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O Blumerangue é o blog em que compartilho diariamente meus aprendizados sobre criatividade, autoconhecimento e sobre a vida. É bom demais ter você aqui!

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Criatividade

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15 anos trabalhando e estudando como criamos e o impacto da criatividade em nossas vidas.

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Cotidiano

Autoconfiança

Ouça essa crônica em formato de podcast abaixo:

Confiança:
1. crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, .
2. crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função.

Definições do Dicionário

Que definição para confiança, heim? Ambas falando sobre acreditar.

Acreditar em nós mesmos, então, ao se falar de autoconfiança.

Confiar em nossos conhecimentos, habilidades, sabedoria. Que desafio é, em grande parte das vezes, principalmente se considerarmos apenas nós com nós mesmos ou, pra subir o nível pro “hard”, quando os críticos, “haters” ou gente de fora há de colocar a crítica nada construtiva pra dificultar.

Bem como comentei aqui na crônica sobre o lembrete perfeccionista, acredito que a autoconfiança seja uma coisa interessante de nós, seres pensantes, criativos, humanos.

Interessante que pode nos dar um gás a mais ou nos enfiar com os 2 pés cimentados ao chão.

A confiança, como vimos ser definida, passa por ACREDITAR. Pela crença. Pela fé, de olhar e dar o passo confiando que o degrau estará lá, mesmo sem ver.

Esse acreditar em nós, ou em nossas habilidades para fazer algo se tornar real sempre vai depender de nos expormos a tentativas fazendo aquele algo, da experiência, desmistificando o que é ou não é. Ou, sempre estaremos presos numa dúvida imaginária, que a gente acha que é.

Bem como também depende não só de dentro, mas de fora, do ambiente em que estamos. Se você confia naquele ambiente, crê naquele ambiente como algo em que haverá de plantar e algo germinará. Seja seu trabalho, a empresa, o ramo, a cidade que mora.

Se você não concorda, confia ou acredita no “sistema” que está envolvido, dificilmente terá confiança na sua criação.

Sempre há um caminho

A parte interessante de se reparar é: sempre há um caminho. É a sua forma, é como funciona pra você – ou seja, esqueça fórmulinhas ou “10 passos para qualquer coisa”…

Se conhecer – abençoado autoconhecimento que vem da Grécia antiga, da filosofia antiga ou moderna, de todo canto – é o melhor caminho.

É o caminho pra saber onde você manda bem, o que funciona pra você, o que é difícil pra você, o que você brilha, o que te faz sofrer em trabalhar. Me dê uma fórmula de física e verás o meu sofrimento imprimir-se na minha face mais rápido que um miojo ficar pronto.

Todo mundo tem falhas. Esteja a par das suas. É impressionante como elas de fazem mais confiante do que fraco.

Autoconfiança não se compra. Se vive. Pelo menos na minha experiência tem sido assim.

Eu ainda sigo me perguntando, cosntantemente, no que estão minhas crenças, onde quero chegar em breve, o que posso aprender mais, melhor, como posso me sentir melhor comigo mesmo.

Isso é autoconfiança, se sentir bem, preparado, feliz consigo mesmo.

E você?

Está construindo seus aprendizados sobre si mesmo ou sobre fórmulas externas que só tampam um buraco com argila fina?

A boa nova é, depende da gente, não é fácil, mas que dá, dá. Tente fazer ser divertido, do seu jeito, melhorar, todo dia um bocadinho a mais.

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Andorinha não acorda com coruja

Ouça essa crônica em formato de podcast:

A Natureza é uma professora em tanto. Só de observar sua sabedoria, como as coisas funcionam, a gente aprende tanto! Ela ensinou e inspirou de filósofos a designers. Por que não nos ensinaria a viver melhor?

Eu sempre me considerei uma pessoa da manhã. Eu gosto de levantar cedo, eu acordo energizado, já pulo da cama ativo, falante, fazendo coisas, aterrorizando as pessoas noturnas – exceto no inverno, que a gravidade em volta da cama aumenta consideravelmente e dificulta o ato de se colocar em posição vertical, distante dos cobertores.

Obviamente que houve um tempo, lá da faculdade, que eu, sem muita escolha, por estudar à noite e trabalhar durante o dia tinha que render à noite tanto quanto o dia. Até hoje não sei como, mas eu o fiz.

Mas não adianta, eu sei que que meu melhor acontece de manhã. A minha energia e potencia de viver, de fazer, de criar, de trabalhar, de produzir ou de qualquer outra coisa está mais elevada ali.

Aí vem o povo dos estudos de produtividade…

Dizem então que, segundo os testes, as pessoas noturnas tem melhor desempenho de memória, velocidade de processamento ou habilidades cognitivas, ou ainda tendem a ser mais criativas que as pessoas matinais.

Isso significa que, se eu me forçar a ter hábitos noturnos vou então guardar mais informações? Vou resolver problemas mais rápido? Vou criar melhor?

Mas calma. Tem mais. Dizem também os estudos da produtividade, que as pessoas matinais, inclusive extremamente matinais que acordam 5h30, 4h, 3h45 da manhã (não dou conta… no inverno então… vish) tendem a ser mais persistentes, auto-orientadas, planejam melhor.

Tá, mas então e a sua própria natureza e a natureza?

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Pois bem, reparemos nesse bicho que é símbolo da sabedoria, que inteligentemente, instintivamente, naturalmente tem seus hábitos noturnos: a coruja.

Por motivos bem óbvios, aprendi que ela mantém seus principais hábitos à noite, onde há mais chances de encontrar roedores, insetos e outras presas que a alimentam e que também tem hábitos noturnos, além de ficarem desprovidos da luz, facilitando a caça da sábia coruja.

Coruja vai caçar de dia pra quê?

Será que se ela soubesse que as Andorinhas, com sua beleza e graça se alimentam, durante os vôos, dos insetos voadores que estão presentes mais durante o dia no ar ou nas árvores, ela então iria mudar os hábitos só porque dizem que a Andorinha come por volta 1500 insetos por dia?

A Andorinha que é também reconhecida símbolo da alegria que traz o fim do inverno e chegam cantando a primavera (por seus hábitos migratórios, ela não é fã do inverno, imagino que também sofra pra levantar cedo).

Será mesmo que a Coruja ia trocar seus roedores e grandes insetos que raramente são vistos dando bobeira durante o dia pra virar Andorinha?

A Natureza sabe. A biologia sabe. A ciência sabe. A gente também deveria saber…

Sabe porque o Tim Cook, CEO da Apple, arrebenta ao levantar às 3h45 da manhã? Sabe por que alguns grandes músicos compõem bem demais e são criativos na madrugada?

Por que eles e elas estão respeitando as suas naturezas. E é isso.

A ciência também concorda: não é uma questão de força de vontade, de hábitos e etc, é uma questão biológica, natural.

A Coruja se dá bem pois ela é quem ela é. A Andorinha também. E eu não tenho dúvidas de que você ser quem você é, seja da manhã ou seja da noite, vai garantir que você se dê bem também.

A natureza ensina – e somos parte dela – nem acima, nem abaixo, parte.

Autoconhecimento, minha gente, da Coruja, da Andorinha, meu ou seu é o que mais vai ajudar você a fazer seja lá o que você queira, de curtir seu dia e jardinar a trabalhar e ter mais produtividade. É simplesmente o natural.

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Cotidiano, Criatividade

Lembretes perfeccionistas

Ouça essa crônica em formato de podcast:

Você não precisa ser excelente para começar, mas você precisa começar pra se tornar excelente.

Hilary Hinton “Zig” Ziglar.

A gente precisa às vezes colocar um lembrete como esse, do “Zig” Ziglar, na nossa testa. Assim, toda vez que trombarmos no espelho do perfeccionismo a gente consegue lembrar de não se enganar.

Eu não sei você aí, mas eu já me freei de tanta coisa porque eu sabia que ainda estava longe da melhor versão.

Quantas vezes então eu nem tentei, nem comecei porque, na minha cabeça, na imaginação que fica criando futuros tragicamente já julgados e condenados – cujos quais 90% das vezes, ou mais, nunca se realizam – eu já havia falhado.

Quando você para, lê e re-lê o parágrafo acima, meu Deus, como parece absurdo. E é.

E isso vem de quem se orgulha de estudar, buscar conhecer e utilizar metodologias de design thinking e metodologias criativas, onde falhar, experimentar, testar, fazer e buscar aprimorar é a pedra angular da coisa toda.

Mas quem vive a era do julgamento perfeito das redes sociais, dos colegas, das expectativas perfeitas e das mil oportunidades de fazer qualquer coisa está na mira do perfeccionismo congelante.

Será?

Eu convido você a, assim como eu, aquecer. Derreter o perfeccionismo.

Veja, é diferente de fazer no relaxo. De fazer na preguiça. De fazer sem carinho, sem coração, sem dedicação.

Mas, se você se importa em aprender aquilo, em saber como é, vai se sentir à vontade consigo mesmo e consigo mesma, vai gostar do processo, vai querer melhorar o processo, vai querer aprender mais, aprofundar mais. Vai querer passar mais horas naquilo. Vai se divertir naquilo.

E aquilo, de algo longe do excelente, vai, aos poucos, com a dedicação alegre de quem sente prazer em estar ali, na lida daquilo, encontrando a excelência.

E sabe o que é mais legal? Não e a excelência aos olhos, ouvidos ou percepções de qualquer um. É a sua própria excelência em aprender, em ser hoje, mais excelente do que foi ontem, nem que seja um traço, uma palavra, uma linha, um porcento.

Se o seu mal é o perfeccionismo, lembre-se, pra chegar lá, tem que começar.

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Criatividade

Influenciadores e sua responsabilidade de liderança

Influenciadores digitais estão aí há algum tempo, mas ganharam ainda mais responsabilidade no momento atual que vivemos. Influencia é responsabilidade.

Não é de hoje que vemos muitas e muitos influenciadores digitais internet a fora, não é mesmo?

O que começou lá atrás nos blogs e Twitter, ganhou densidade com o YouTube e se espalhou ainda mais em termos de influencia através do Instagram.

E há também uma crescente na busca dessa “profissão” de influência digital – explicando as aspas, não quero entrar nos méritos, mas profissão pode ser criar conteúdo (produtores de vídeos, roteirista e autores de esquetes, fotografar, ilustrar, etc, etc…), agora, “youtuber” ou “influenciador”… veja bem…

E, com essa crescente toda, muita gente quer colher os louros sem abraçar as responsabilidades. E que responsabilidades.

Influência é a grande definidora de liderança. Uma baita responsabilidade.

Quando falamos em liderança, falamos de papéis e pessoas que exercem influência, tem grande visibilidade, são ouvidas, consideradas.

O que acontece, claramente, com “influências digitais”, as quais nem sempre entendem que seja lá o que ela diga, faça ou demonstre estará influenciando diretamente comportamentos, pensamentos de quem as ouve, assiste ou lê.

Não é mais uma questão de autogestão, deixando a responsabilidade só no colo do outro.

Claro, cada um é o dono de seus próprios atos, o que segue valendo para quem exerce a influência, não só para quem é influenciado.

A responsabilidade de quem consome conteúdos, vê notícias e segue pessoas é de filtrar, questionar e analisar informações, claro. Mas a responsabilidade de quem gera influência passa a ser ainda maior, devida a sua atenção, alcance, consideração.


Sobre esse assunto todo eu convidei o meu amigo Guto Jr, um apaixonado pelos assuntos de liderança, que estuda muito, muito mesmo sobre tudo isso e topou trazer um pouco da sua visão sobre a responsabilidade que a influência traz consigo nesse episódio do Blumerangue que você pode conferir em audio e vídeo aqui abaixo:

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:

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Cotidiano

Seria um recomeço da simplicidade?

A solitude trouxe consigo a amiga simplicidade e mudou tudo o que entendíamos como prioridade da vida.

Ontem eu estava lendo um pouco sobre a solitude.

Solitude, palavrinha que tem aparecido um tanto mais nessa época que vivemos, não é?

Mas qual a diferença da solitude para a solidão?

Solidão se refere a dor de estar sozinho, ao meu ver, até uma coisa de dependência ou desejo, que coloca a alegria fora de nós.

Claro que falamos aqui num contexto onde podemos escolher como encarar o estar só. Não é o contexto de abandono, ou qualquer outro.

Bem, já a solitude fala sobre a alegria de se estar só, a glória de se encontrar consigo mesmo, na sua companhia. E convenhamos, seremos nossa companhia o tempo todo, pro resto da vida; que seja uma boa companhia.

Esse tempo que vivemos veio contradizer muita coisa não é?

Para antes, a “alegria” externa da vida moderna e agitada pedia acordar cedo, exercícios pelo menos 3 vezes por semana e de preferência em academia bacanuda, uma grande círculo de amigos, preferencialmente que pudesse chamar pra churrascada de final de semana. Ou vários grupos pra ter o que fazer nos 4 ou 5 finais de semana no mês. Fim de semana sem o que fazer é coisa de gente chata.

Fora o “ser bem sucedido na carreira” que te permite viajar vezes ao ano, pra longe, nas finanças ter reservas e investimentos, aquele carro novo, aquele restaurante legal e comidas diferentes pelo menos alguma vez no mês. E se não tem foto no Instagram, não comeu.

De repente, o nosso raio de atuação se vê forçado a ficar mais perto de nós.

Que loucura, quem é que pensaria, nesse fluxo acelerado no que não havia tempo nem para olhar os pássaros abafados pelo trânsito ou pelas sacadas fechadas, que bom mesmo, seria ter um tempo extra na natureza, estar com os poucos e bons amigos, viver cantos esquecidos de uma casa que mal se via, cozinhar a própria comida, tirar o atraso dos livros, meditar, estudar, descansar, caminhar…

A solitude é da poesia

Quem diria que a solitude, palavra que segundo o dicionário tem uso poético, seria de tão grande sabedoria e poder. Bom, ela tem uso poético, e se tem algo que poesias sabem bem é olhar para o amor, a beleza da vida, com sinfonia, ritmo e magia.

Quem diria que a solitude chamaria a amiga simplicidade, e, em cheque estaria o consumo, o exagero, a ocupação exacerbada do tempo, a falta do tempo, o superficial.

A solitude é um convite ao silenciar. Não de emudecer, mas de meditar. De apreciar.

Apreciar o que está dentro, desenvolver o que está dentro, acolher o que está dentro. Exibir menos, parecer menos, ser mais, viver mais.

Viver mais a gente mesmo, afinal, estamos na solitude conosco mesmo até, como diria Rubem Alves, ficarmos encantados.

Ah, e que sorte quando temos a chance de compartilhar com outras solitudes, a nossa também.

Esse foi meu jeito de compartilhar a minha, com você.

Que a solidão possa aprender com a solitude, que estar com a gente mesmo, seja menos árido, seja mais aconchegante, divertido e alegre.


Troquei uma idéia também sobre o assunto no Two Minute Tuesday dessa semana, que você confere aqui…

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:


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Cotidiano

Lebron ou Jordan? Eu escolho aprender com os 2

Por que polarizar tudo? Será que não podemos encontrar equilíbrio e aprendizado em ambos os lados?

Fiquei esses dias filosofando…

Galera adora fazer essas comparações né? Seja na viagem de trabalho, no bar, nos bares digitais (redes sociais e lives)… “Quem foi melhor, vai, você viu agora o The Last Dance: Jordan ou Lebron?… AH espera, e o Kobe?”.

Mas gente, por que não curtir, aprender, assistir, se deleitar com o que cada um traz de melhor pro mundo?

Claro, esse é um exemplo, mas tenho testemunhado essa polarização, diria até que essa “futebolização” de tudo. Da política até a melhor série entre duas comédias.

Será que buscar extrair o melhor de cada lado, aprender com todos os lados, buscar mais entendimento não traria uma evolução e, quem sabe, um proveito muito mais feliz de tudo isso?

Esse é o papo desse Two Minute Tuesday. Bora lá?

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:


Entre Lebron e Jordan, eu escolho aprender com todo mundo me deliciar com sua habilidade e jogos incríveis. Entre How I Met Your Mother e Friends eu racho de rir com ambos. Entre chá e café, eu escolho o melhor momento pra cada um. E você, conte aí!

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Cotidiano

A não produtividade também é felicidade

Focamos tanto em realizar atividades apenas com o fim de termos um “produto final” que até achar fotos de pessoas “não fazendo nada” é difícil.

Pois é, gente. Vocês acreditam?

Procurando uma foto para usar na capa do Podcast do Blumerangue que tem a versão em audio aqui desse episódio que estamos falando sobre, descobri que o foco de todo mundo é de fato expor conteúdos de gente “fazendo alguma coisa”.

É uma comprovação prática em como somos ruins em fazer atividades apenas pelo puro prazer de fazer as atividades.

Eu, por exemplo, adoro montar playlists no Spotify. Fazia isso desde quando nem serviço de streaming existia. Aliás, fazia isso em fita K7 – mas não vamos entrar em detalhes aqui não…

Nesse episódio do Two Minute Tuesday eu falo um pouco mais sobre como fazermos algumas coisas – como hobby, por exemplo – apenas pelo prazer, felicidade, alegria e satisfação em fazer aquilo. E apenas isso.

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:


E você, qual foi a última vez que fez algo apenas pelo prazer, pela felicidade e satisfação de apenas estar ali, presente, naquele momento, fazendo o que quer que faça e se satisfaça ao fazer?

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Aprendizado

Esvazie a sua xícara | Uma história sobre o aprender

O quanto nos encontramos presos e fechados a nossas convicções, crenças e certezas é o quanto estamos abertos, ou fechados, ao novo.

Nessa semana o Momentum Dash, uma aplicação para Google Chrome que traz fotos incríveis acompanhadas de frases, temperatura e tarefas do dia ao abrir seu navegador, me lembrou de um história muito boa.

Ao abrir uma aba nova no meu navegador, veio lá a imagem do espaço e a frase: “Esvazie a sua xícara, Caio”.

Essa é uma história oriental que se conecta ao zen budismo e traz ensinamentos muito ricos sobre estarmos ou não abertos ao novo.

A nossa sede por aprender, por ouvir, por estarmos abertos ao conhecer, curiosos para estudar, essa vontade e abertura são ingredientes fundamentais para onde quer que queiramos chegar, principalmente, se quisermos ter um princípio de alegria, de felicidade, nesse processo.

No Two Minute Tuesday de hoje, eu conto um pouquinho mais dessa história:

Lembrando que, se você preferir, pode conferir também em versão de podcast clicando aqui 🙂

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Aprendizado, Cotidiano

Uma vida boa de ser vivida | Prof. Clóvis de Barros Filho

Sem dúvidas, top 3 das melhores lives que assisti até o momento nesse período de festival de lives em que vivemos.

Sábado, o dia que precede o dia do descanso e da contemplação.

Sábado que também é dia de colocar a vida em ordem, em algumas de suas áreas. Pra nós, aqui em casa, dia de fazer faxina, de bagunçar a casa para poder limpar tudo direitinho e, depois da bagunça, ter tudo arrumado e aconchegante novamente.

Aproveitei o momento para colocar os companheiros inseparáveis de trabalho, os fones de ouvido, e ouvir, então, uma live da Casa do Saber que vi que rolou, não pude assistir ao vivo, porém, na beleza do YouTube, pude acompanhar num momento propício.

Levando em conta que já estava com os podcasts em dia, considerei o tempo de 2 horas de aula do Professor Clóvis de Barros, de quem acompanho o trabalho há tempos (da entrevista no Jô aos seus deliciosos e leves livros), para me acompanhar na lida da casa.

A filosofia da vida boa de ser vivida

Foi, se não a melhor, uma das melhores lives que pude acompanhar nesse tempo de reclusão em nossas casas.

Uma aula, empolgada, sincera, viva, cheia de filosofia e pensamentos voltados ao amor pela vida. Amor pelo momento atual. Por viver e construir o que há agora. E mais, amor pelo estudar, saber, conhecer, aprender. Mais que tudo, aprender. Sempre.

Se você também quer aprender, eu recomendo fortemente assistir ou ouvir a essa aula. E, se você não consegue parar as 2 horas direto, ouça e veja de pouco em pouco, em doses homeopáticas. Mas veja – se a vida boa de ser vivida e o aprendizado são temas de seu interesse, lógico.


Três grandes pontos finais

Eu poderia trazer aqui alguns resumos dessa aula, mas eu não creio que me atreveria a tanto.

Prefiro trazer então três dos aprendizados que ficaram pra mim. Um dos quais eu já tinha até um conteúdo pronto, que sai no “Two Minute Tuesday” do Blumerangue no YouTube.

  1. Passado e futuro acontecem no agora, vivemos ambos no momento presente, portanto, não há outro momento se não esse.
  2. Não há sentido em classificar o momento de vida que vivemos agora como uma “sala de espera” de um outro momento. A vida boa de ser vivida é essa, é o agora, é onde se pode fazer algo, construir algo, viver de fato o que há para ser vivido.
  3. Esvaziar-se de pretenções para abrir espaço para aprender sempre e aprender ou fazer o que se gosta, não porque a sociedade ou alguém diz que é melhor, mas porque, independente da “produtividade” daquele aprendizado, ele, o aprendizado, te fez feliz.

Obrigado, professor!

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Aprendizado

Kobe

Ontem quando fui dormir eu esperava acordar hoje, entrar no Twitter, no Instagram e ver que foi um engano, estranho e maluco engano…

Sábado assistindo LeBron passar seu recorde como cestinha eu o celebrava…

Eu cresci assistindo Kobe jogar. Quando tinha meus 12 ou 13 anos, vez em quando conseguia ver um ou outro jogo na TV e quem passava eram os Lakers.

Fui crescendo, mais velho e adolescente já conseguia ver mais jogos e me encantar com Kobe e companhia. Até mesmo na época da Faculdade quando chegava de madrugada e ia ver NBA comendo um pacote de Passatempo e fazendo trabalho da faculdade pois tinha que trabalhar noutro dia cedo, na TV do quarto tava rolando quem…

Mas eu me tornei fã do Kobe não só pelo jogador talentoso, dedicado e apaixonado pelo jogo de basquete que ele foi, mas pelo Ser que era Kobe Bryant.

Por suas entrevistas, pelas histórias que adversários e companheiros – que no fim eram amigos – contavam. Sua forma de tratar os fãs. Pela Mamba Academy. Por treinar e incentivar as meninas a dominarem e brilharem no esporte que tanto amou, incluindo Gigi, sua filha que o acompanhava a vários jogos e agora o acompanha também nessa nova fase da Jornada.

A saudade de um cara que era muito mais que um atleta vai ficar. Eu imaginava Kobe sendo ainda mais exemplo pra esse mundo.

Mas ele foi. E como foi.

Heróis são lembrados.
Lendas não morrem.

#RIPMamba 🖤🐍

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