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Cotidiano

Cotidiano

Previsão “do tempo”

– Amanhã vai fazer calor. 
– Ixi, essa semana vai ser quente que só!
– Mas o frio chega na quinta-feira.

Semanalmente tentamos adivinhar a natureza… E eu não falo do excelente trabalho metereologista não, falo da gente mesmo. É como se a gente quisesse controlar tudo, inclusive o incontrolável. Inclusive, já pensou no caos que seria podermos controlar o clima? Ia ser um chove-não-molha que minha nossa…

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Aprendizado, Cotidiano

2024

No final desse ano de 2023, as férias, finalmente, vieram.

Eu aproveitei alguns dias tranquilos para apenas ler, me exercitar, cozinhar e descansar, tanto em casa quanto numa curta viagem às montanhas frias da linda Monte Verde, em Minas Gerais – “Minas, meu país!”, gritam leitoras e leitores mineiros neste momento.

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Cotidiano

Presentes de Natal desconhecidos

25 de Dezembro, 9 horas da manhã do dia de Natal. Voltávamos da capital para o interior quando o carro começa a reclamar.

Os barulhos vinham de algum canto. Procuro um lugar seguro, encosto o carro e checo os pneus, tudo ok. Vamos seguir viagem então…2 metros à frente… tumtumtum.

Encontro um posto de gasolina, desejo Feliz Natal e encosto o carro. É algo do motor. Ainda bem que alguém inventou o seguro automotivo. Chamo o guincho.

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Cotidiano

O tal do “ano novo, mesmo eu”.

Ok, já passamos a fatídica primeira semana do ano. Acredito que, com isso, esteja liberado oficialmente falar de metas de ano novo sem ser tão piegas assim.

Porém, estamos aqui na verdade para não falar sobre metas de ano novo. Ou as não-metas de ano novo? Ou as mesmas metas num ano novo? Enfim…

Tenho visto muito pelos canais sociais a fora a mensagem do “ano novo, mesmo eu”.

É aquilo, quando algo ressoa, as pessoas usam mesmo, sem limites. Por fim, eu também me simpatizei com a coisa na primeira vez que li; Me fez parar e refletir.

Na verdade, na verdade, eu já não tinha criado metas para o ano, já que o que acontece é que elas acabam ficando engavetadas e em março eu já nem lembro o que eu tinha prometido e me comprometido.

Ao contrário disso, esse ano mesmo antes de ver a moda do “ano novo, mesmo eu”, eu já tinha parado para pensar que cara eu gostaria que meu 2023 tivesse. E ele teria então cara de: continuidade e consistência.

2022 foi um ano acelerado por aqui. Corrido, intenso, movimentado, mas que eu pude evoluir (nem foi começar, foi evoluir) coisas que eu considero importantes na vida.

Pra quem me acompanha no Instagram já deve ter cansado de ver meus posts de manhã, depois que acordo o galo pra cantar e vou pra academia treinar e posto o “tá pago” do dia – sem escrever “tá pago”, eu juro. Mas falando sério, me exercitar tem me feito um bem incrível, principalmente pela manhã. Com o TDAH, a agitação, o dia-a-dia… os treinos me ajudam a focar no momento, a já entregar alguma coisa pela manhã da qual eu me esforcei pra fazer acontecer, que exigiu meu foco, presença e concentração e algo que me orgulho, já que estou fazendo pela minha saúde (física e mental).

Atrelado diretamente a isso vem a alimentação. Desde 2020, nós aqui em casa resolvemos diminuir bastante o consumo de carne. Com isso introduzimos mais vegetais na alimentação, mais grãos, mais frutas e etc. Outro hábito que quero manter. Não aumentar, só de manter e ser consistente já estará ótimo. O mais legal é que a alimentação por fim reflete nos exercícios, que reflete no trabalho, enfim, uma cadeia de reflexos positivos.

Ah sim, no entanto, voltar a blogar, criar conteúdo e compartilhar com vocês, essa sim foi o que eu chamei de “re-meta”. Já foi um objetivo um dia, hoje ele voltou com uma outra missão, a missão de deixar um tipo de “legado”. Não é nova a meta, mas tá precisando ganhar consistência. Acompanhe…

Enquanto isso, sigo lutando com desejos antigos e que, um dia, já foram metas, como ler mais livros por exemplo. Esse ainda não encontrei a solução. Mas tudo bem, devagar e com tentativa e erro, a gente chega lá.

O fato é que, depois que eu coloquei um objetivo um pouco mais prático, com motivações um pouco mais enraizadas no que me faz bem – depois de me conhecer e experimentar muito – a coisa fluiu.

Eu não posso falar que cumpri minha “meta de fazer mais exercícios”, ou de “comer melhor”. Por que a meta, afinal, é continuar fazendo exercícios e continuar me alimentando bem. Consistentemente.

Como dizem, o novo ano é um novo ciclo. Mas quando a gente lembra que o novo dia também é um novo mini-ciclo, então fica um pouquinho menos complicado levantar e cumprir a meta de fazer o exercício de hoje e cuidar do almoço de hoje.

Por um ano de mais bons e leves compromissos com você! Contínuos, consistentes, novos ou re-metas. O importante é o bem que traz.

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Cotidiano

Só li o título

Essa manhã eu caí na famosa pegadinha.

Eu li apenas o título de uma matéria.

Mas eu juro, dessa vez foi de propósito. Nem precisei ler o restante da matéria, o pensamento foi quem me levou pra longe, na verdade.

Abri o email e, como de costume, fui navegar entre as assinaturas de conteúdos que me fazem bem – tempos em tempos faço a higienização de assinaturas de newsletters e perfis em redes sociais. Recomendo.

Uma delas, focada em saúde mental, dizia: Being Grateful May Actually Make You More Attractive. Algo como: praticar a gratidão pode, na verdade, te deixar mais atraente.

Mas gente, aí está algo óbvio: o que há de atraente em alguém que só reclama, rebate e briga com a vida?

Quem é que quer compartilhar (não dividir, compartilhar) seus dias, seu raro e precioso tempo que passa e não volta mais com alguém que desdenha e não aproveita?

A vida de quem sabe agradecer e reconhecer, incondicionalmente, atrai.
Atrai amores, atrai amizades, atrai sorrisos e atrai mais.

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Cotidiano

Autoconfiança

Ouça essa crônica em formato de podcast abaixo:

Confiança:
1. crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, .
2. crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função.

Definições do Dicionário

Que definição para confiança, heim? Ambas falando sobre acreditar.

Acreditar em nós mesmos, então, ao se falar de autoconfiança.

Confiar em nossos conhecimentos, habilidades, sabedoria. Que desafio é, em grande parte das vezes, principalmente se considerarmos apenas nós com nós mesmos ou, pra subir o nível pro “hard”, quando os críticos, “haters” ou gente de fora há de colocar a crítica nada construtiva pra dificultar.

Bem como comentei aqui na crônica sobre o lembrete perfeccionista, acredito que a autoconfiança seja uma coisa interessante de nós, seres pensantes, criativos, humanos.

Interessante que pode nos dar um gás a mais ou nos enfiar com os 2 pés cimentados ao chão.

A confiança, como vimos ser definida, passa por ACREDITAR. Pela crença. Pela fé, de olhar e dar o passo confiando que o degrau estará lá, mesmo sem ver.

Esse acreditar em nós, ou em nossas habilidades para fazer algo se tornar real sempre vai depender de nos expormos a tentativas fazendo aquele algo, da experiência, desmistificando o que é ou não é. Ou, sempre estaremos presos numa dúvida imaginária, que a gente acha que é.

Bem como também depende não só de dentro, mas de fora, do ambiente em que estamos. Se você confia naquele ambiente, crê naquele ambiente como algo em que haverá de plantar e algo germinará. Seja seu trabalho, a empresa, o ramo, a cidade que mora.

Se você não concorda, confia ou acredita no “sistema” que está envolvido, dificilmente terá confiança na sua criação.

Sempre há um caminho

A parte interessante de se reparar é: sempre há um caminho. É a sua forma, é como funciona pra você – ou seja, esqueça fórmulinhas ou “10 passos para qualquer coisa”…

Se conhecer – abençoado autoconhecimento que vem da Grécia antiga, da filosofia antiga ou moderna, de todo canto – é o melhor caminho.

É o caminho pra saber onde você manda bem, o que funciona pra você, o que é difícil pra você, o que você brilha, o que te faz sofrer em trabalhar. Me dê uma fórmula de física e verás o meu sofrimento imprimir-se na minha face mais rápido que um miojo ficar pronto.

Todo mundo tem falhas. Esteja a par das suas. É impressionante como elas de fazem mais confiante do que fraco.

Autoconfiança não se compra. Se vive. Pelo menos na minha experiência tem sido assim.

Eu ainda sigo me perguntando, cosntantemente, no que estão minhas crenças, onde quero chegar em breve, o que posso aprender mais, melhor, como posso me sentir melhor comigo mesmo.

Isso é autoconfiança, se sentir bem, preparado, feliz consigo mesmo.

E você?

Está construindo seus aprendizados sobre si mesmo ou sobre fórmulas externas que só tampam um buraco com argila fina?

A boa nova é, depende da gente, não é fácil, mas que dá, dá. Tente fazer ser divertido, do seu jeito, melhorar, todo dia um bocadinho a mais.

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Cotidiano, Criatividade

Lembretes perfeccionistas

Ouça essa crônica em formato de podcast:

Você não precisa ser excelente para começar, mas você precisa começar pra se tornar excelente.

Hilary Hinton “Zig” Ziglar.

A gente precisa às vezes colocar um lembrete como esse, do “Zig” Ziglar, na nossa testa. Assim, toda vez que trombarmos no espelho do perfeccionismo a gente consegue lembrar de não se enganar.

Eu não sei você aí, mas eu já me freei de tanta coisa porque eu sabia que ainda estava longe da melhor versão.

Quantas vezes então eu nem tentei, nem comecei porque, na minha cabeça, na imaginação que fica criando futuros tragicamente já julgados e condenados – cujos quais 90% das vezes, ou mais, nunca se realizam – eu já havia falhado.

Quando você para, lê e re-lê o parágrafo acima, meu Deus, como parece absurdo. E é.

E isso vem de quem se orgulha de estudar, buscar conhecer e utilizar metodologias de design thinking e metodologias criativas, onde falhar, experimentar, testar, fazer e buscar aprimorar é a pedra angular da coisa toda.

Mas quem vive a era do julgamento perfeito das redes sociais, dos colegas, das expectativas perfeitas e das mil oportunidades de fazer qualquer coisa está na mira do perfeccionismo congelante.

Será?

Eu convido você a, assim como eu, aquecer. Derreter o perfeccionismo.

Veja, é diferente de fazer no relaxo. De fazer na preguiça. De fazer sem carinho, sem coração, sem dedicação.

Mas, se você se importa em aprender aquilo, em saber como é, vai se sentir à vontade consigo mesmo e consigo mesma, vai gostar do processo, vai querer melhorar o processo, vai querer aprender mais, aprofundar mais. Vai querer passar mais horas naquilo. Vai se divertir naquilo.

E aquilo, de algo longe do excelente, vai, aos poucos, com a dedicação alegre de quem sente prazer em estar ali, na lida daquilo, encontrando a excelência.

E sabe o que é mais legal? Não e a excelência aos olhos, ouvidos ou percepções de qualquer um. É a sua própria excelência em aprender, em ser hoje, mais excelente do que foi ontem, nem que seja um traço, uma palavra, uma linha, um porcento.

Se o seu mal é o perfeccionismo, lembre-se, pra chegar lá, tem que começar.

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Cotidiano

Seria um recomeço da simplicidade?

A solitude trouxe consigo a amiga simplicidade e mudou tudo o que entendíamos como prioridade da vida.

Ontem eu estava lendo um pouco sobre a solitude.

Solitude, palavrinha que tem aparecido um tanto mais nessa época que vivemos, não é?

Mas qual a diferença da solitude para a solidão?

Solidão se refere a dor de estar sozinho, ao meu ver, até uma coisa de dependência ou desejo, que coloca a alegria fora de nós.

Claro que falamos aqui num contexto onde podemos escolher como encarar o estar só. Não é o contexto de abandono, ou qualquer outro.

Bem, já a solitude fala sobre a alegria de se estar só, a glória de se encontrar consigo mesmo, na sua companhia. E convenhamos, seremos nossa companhia o tempo todo, pro resto da vida; que seja uma boa companhia.

Esse tempo que vivemos veio contradizer muita coisa não é?

Para antes, a “alegria” externa da vida moderna e agitada pedia acordar cedo, exercícios pelo menos 3 vezes por semana e de preferência em academia bacanuda, uma grande círculo de amigos, preferencialmente que pudesse chamar pra churrascada de final de semana. Ou vários grupos pra ter o que fazer nos 4 ou 5 finais de semana no mês. Fim de semana sem o que fazer é coisa de gente chata.

Fora o “ser bem sucedido na carreira” que te permite viajar vezes ao ano, pra longe, nas finanças ter reservas e investimentos, aquele carro novo, aquele restaurante legal e comidas diferentes pelo menos alguma vez no mês. E se não tem foto no Instagram, não comeu.

De repente, o nosso raio de atuação se vê forçado a ficar mais perto de nós.

Que loucura, quem é que pensaria, nesse fluxo acelerado no que não havia tempo nem para olhar os pássaros abafados pelo trânsito ou pelas sacadas fechadas, que bom mesmo, seria ter um tempo extra na natureza, estar com os poucos e bons amigos, viver cantos esquecidos de uma casa que mal se via, cozinhar a própria comida, tirar o atraso dos livros, meditar, estudar, descansar, caminhar…

A solitude é da poesia

Quem diria que a solitude, palavra que segundo o dicionário tem uso poético, seria de tão grande sabedoria e poder. Bom, ela tem uso poético, e se tem algo que poesias sabem bem é olhar para o amor, a beleza da vida, com sinfonia, ritmo e magia.

Quem diria que a solitude chamaria a amiga simplicidade, e, em cheque estaria o consumo, o exagero, a ocupação exacerbada do tempo, a falta do tempo, o superficial.

A solitude é um convite ao silenciar. Não de emudecer, mas de meditar. De apreciar.

Apreciar o que está dentro, desenvolver o que está dentro, acolher o que está dentro. Exibir menos, parecer menos, ser mais, viver mais.

Viver mais a gente mesmo, afinal, estamos na solitude conosco mesmo até, como diria Rubem Alves, ficarmos encantados.

Ah, e que sorte quando temos a chance de compartilhar com outras solitudes, a nossa também.

Esse foi meu jeito de compartilhar a minha, com você.

Que a solidão possa aprender com a solitude, que estar com a gente mesmo, seja menos árido, seja mais aconchegante, divertido e alegre.


Troquei uma idéia também sobre o assunto no Two Minute Tuesday dessa semana, que você confere aqui…

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:


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Cotidiano

Lebron ou Jordan? Eu escolho aprender com os 2

Por que polarizar tudo? Será que não podemos encontrar equilíbrio e aprendizado em ambos os lados?

Fiquei esses dias filosofando…

Galera adora fazer essas comparações né? Seja na viagem de trabalho, no bar, nos bares digitais (redes sociais e lives)… “Quem foi melhor, vai, você viu agora o The Last Dance: Jordan ou Lebron?… AH espera, e o Kobe?”.

Mas gente, por que não curtir, aprender, assistir, se deleitar com o que cada um traz de melhor pro mundo?

Claro, esse é um exemplo, mas tenho testemunhado essa polarização, diria até que essa “futebolização” de tudo. Da política até a melhor série entre duas comédias.

Será que buscar extrair o melhor de cada lado, aprender com todos os lados, buscar mais entendimento não traria uma evolução e, quem sabe, um proveito muito mais feliz de tudo isso?

Esse é o papo desse Two Minute Tuesday. Bora lá?

Veja no YouTube aqui:

Ouça em Podcast aqui:


Entre Lebron e Jordan, eu escolho aprender com todo mundo me deliciar com sua habilidade e jogos incríveis. Entre How I Met Your Mother e Friends eu racho de rir com ambos. Entre chá e café, eu escolho o melhor momento pra cada um. E você, conte aí!

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