Como exercitar a criatividade? – Podcast com Luh Testoni
Mais um novo episódio do Blumerangue podcast, dessa vez é mais que uma conversa, é quase uma mentoria com a gloriosa Luh Testoni!
Promovendo o amor à criatividade e autenticidade, camisetas exclusivas que apoiam ONGs com impacto real!
O Blumerangue é o blog em que compartilho diariamente meus aprendizados sobre criatividade, autoconhecimento e sobre a vida. É bom demais ter você aqui!
Saiba mais15 anos trabalhando e estudando como criamos e o impacto da criatividade em nossas vidas.
Mais um novo episódio do Blumerangue podcast, dessa vez é mais que uma conversa, é quase uma mentoria com a gloriosa Luh Testoni!
“Descubra seus talentos”. Já parou pra pensar nesse tipo de frase?
Eu tenho uma certa mania, talvez seja mania de escritor, de olhar literalmente para uma palavra – e eu digo “literalmente” na plenitude de seu significado.
Logo, “descobrir” é sobre “remover o que cobre”.
Então, de repente “descobrir a verdade” significa que a verdade está lá, ela só está coberta por algo – ou alguém (soa uma música dramática).
Continue reading– Amanhã vai fazer calor.
– Ixi, essa semana vai ser quente que só!
– Mas o frio chega na quinta-feira.
Semanalmente tentamos adivinhar a natureza… E eu não falo do excelente trabalho metereologista não, falo da gente mesmo. É como se a gente quisesse controlar tudo, inclusive o incontrolável. Inclusive, já pensou no caos que seria podermos controlar o clima? Ia ser um chove-não-molha que minha nossa…
Continue readingNo final desse ano de 2023, as férias, finalmente, vieram.
Eu aproveitei alguns dias tranquilos para apenas ler, me exercitar, cozinhar e descansar, tanto em casa quanto numa curta viagem às montanhas frias da linda Monte Verde, em Minas Gerais – “Minas, meu país!”, gritam leitoras e leitores mineiros neste momento.
Continue reading25 de Dezembro, 9 horas da manhã do dia de Natal. Voltávamos da capital para o interior quando o carro começa a reclamar.
Os barulhos vinham de algum canto. Procuro um lugar seguro, encosto o carro e checo os pneus, tudo ok. Vamos seguir viagem então…2 metros à frente… tumtumtum.
Encontro um posto de gasolina, desejo Feliz Natal e encosto o carro. É algo do motor. Ainda bem que alguém inventou o seguro automotivo. Chamo o guincho.
Continue readingDizem que os olhos são a janela da alma.
Se assim for, quando se tratam dos artistas, suas obras é que se tornam a janela da alma.
Esses dias eu estava lendo um texto de James Clear quando me deparei com esse trecho que ele tirou de EB White em Letters to the Children of Troy:
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Um sofá confortável. Rever uma série querida. O prato de sempre no restaurante de sempre. Pegar o mesmo caminho pra casa. Claro que tem toda uma graça no conforto. É bom demais!
Só não tem o que a gente não vê. E o que a gente não vê é nada de novo.
Eu fiquei um largo tempo sem acompanhar o tênis, esse esporte que tem meu coração, mas nesse último domingo, dia 10, eu pude ver de novo o que vi bastante, na verdade, vi precisamente 24 vezes, nos últimos 10 anos ou mais: Novak Djokovic vencer um torneio de Grand Slam de tênis.
Novak, o mais novo do tal do Big 3 (junto com Rafa Nadal e o glorioso Roger Federer), é recordista de troféus e vitórias. É, a quem ouve isso soa como tudo sendo flores na vida, mas é o mais distante disso do que possa parecer.
Inclusive, o texto de hoje é muito menos sobre vitórias e troféus e muito mais sobre encontrar prazer no desconforto. Soa desconfortável até lendo, né?
Mas é isso, o Nole, apelido carinhoso de Novak, é essa pessoa: ele consegue achar o seu lugar, no meio do forfé de uma alta temperatura, alta umidade, dores no corpo, no último jogo de um longo torneio e com um cara complicado do outro lado da quadra que te faz correr com bolas velozes e brutas.
Não é preciso ser o grande Fino, Fernando Meligeni, ou mesmo os ótimos narradores que já acompanham o tênis e o Nole a tempos para notar. Alguém assistindo pela primeira vez, notaria.
Não é que ele encontra conforto no desconforto. Não. Quanto mais desconfortável, mais ele gosta. Ele encontra contentamento, ele acha o espaço de ser ele mesmo ali, no corre, na poeira, no suor, no desconforto.
E num esporte – que eu gosto tanto porque muito se equipara à vida – em que detalhes, decisões, constância e mentalidade importam tanto, quem mais encontrar alegria e espaço para ser quem se é no desconforto, notavelmente mais longe chega (seja qual for o destino em pauta).
Nole chegou 24 vezes – só falando dos maiores torneios, os Grand Slams. E só tem 4 desses por ano. Fale-me sobre desconforto, Nole!
A cerejinha do bolo de Novak? A camiseta em homenagem ao maior atleta ligado ao número 24 e que também adorava um desconforto: o seu amigo Kobe.
Como dizem os atletas, “real recognize real”.
Continue readingDepois de uns bons anos, eu peguei a mochila, assoprei a poeira, espirrei algumas vezes, encontrei uma embalagem de gel de carboidratos dura feito pedra e vencida há 7 anos e fui jogar tênis.
Eu me apaixonei pelo tênis ainda adolescente, graças ao Guga Kuerten e aos jogos de Roland Garros transmitidos pela TV Manchete – a entrega da idade está aí. Afinal, não é todo jovem magrelo com sorriso largo que tem outro jovem magrelo com sorriso largo pra se identificar no esporte…
Eu me virava bem no futsal, mas nunca fui dos mais habilidosos. Eu já tinha feito atletismo, judô, karatê… naquele tempo, as aulas comunitárias da prefeitura eram excelentes. Bons tempos onde a molecada tinha, literalmente, pra onde correr.
Tudo me fazia bem, mas nem tudo eu fazia bem. E tudo bem também.
Mas daí eu conheci o tal do tênis, que eu comecei jogando contra a parede de casa com uma raquete de madeira, daquelas de frescobol mesmo. Nas aulas de atletismo eu encontrava bolinhas perdidas próximo à quadra de tênis e de lá, iam para a parede de casa levar raquetada de madeira.
Depois de muito teimar, num aniversário, meus pais me deram uma raquete de tênis, real, com cordinha e tudo. Eu lembro desse dia até hoje. Consigo lembrar do cheiro que a raquete e sua capa de borracha tinham. Dali em diante, eu passava duas, três, quatro horas seguidas no paredão do centro esportivo da cidade tentando aprender os movimentos que eu via como passo-a-passo em figuras em sites sobre o tênis (e nada de vídeos, YouTube não era nem idéia na cabeça de seus criadores ainda, que provavelmente estavam no ensino fundamental).
Encontrei amigos que jogavam, fiz muitos amigos nas quadras públicas que joguei. Todo fim de semana era sagrado, faça sol ou faça mais sol ainda.
Tudo isso para falar que, depois de muitos anos parado, eu relembrei quão divertido é estar em quadra dividindo aprendizados com gente boa.
O tênis não tem limites. Dos 8 aos 80 você se diverte. Ele pode ser cheio de disputa, ou ser cheio de risada, ou ser cheio de aprendizado para si mesmo, e ser, num jogo só, essa mistura toda aí.
Voltar a jogar tênis não é bem igual a andar de bicicleta que você nunca esquece. Na verdade, até é. Devagar você vai começando e os braços e pernas vão relembrando. Mas timing é um negócio que faz falta no tênis. É como na vida, tudo tem seu ritmo e a hora certa, quanto mais a gente vive e pratica, melhor ficamos em perceber esse ritmo e esses momentos. Se nos fechamos, perdemos o jeito.
Ah, o esporte… Quando eu aprender algo novo na volta das raquetadas – e isso é certo, como na vida, a gente sempre aprende – eu corro aqui e te conto.
Continue readingA época ao redor dos 15 anos é um tempo diferente.
Havia pouco tempo, éramos criança. Logo mais, seremos jovens adultos. É esse espaço no meio dos dois que é confuso, porém divertido como poucas épocas na vida.
As amizades desse tempo são uma coisa especial. Pra quem tem sorte – amém, eu tive bastante – é possível conviver e viver com uma galera que ri de tudo, que sofre pelo amor do coração ainda jovem, uma galera que também sonha lá pra frente ao mesmo tempo em que quer deixar sua opinião, sua marca e até sua “revolta” naquele presente.
Independente dos temas, é a amizade dessa época que faz a coisa ser tão especial como é. Mesmo no meio do turbilhão que é entender nossas emoções nessa época, mesmo com uma briguinha aqui, uma carinha virada ali, natural da idade, a amizade desse tempo é especial.
A gente nunca pensa, aos 15, que daqui 15 tudo pode estar muito diferente. Podemos ter famílias, empregos, viagens, problemas. Jamais aos 15 você pensa que daqui 15, alguém pode não estar mais por aqui, pode “se encantar” como diria Rubem Alves, e partir brilhar em outro lugar lá pra cima.
Essa carta é cheia de nostalgia e também é um lembrete, um lembrete para os 15, 30, 60, 80. Um lembrete feliz, pra gente viver o hoje com quem estamos vivendo hoje, e viver bem! Viver de bem. Não tem nada mais gostoso que dividir a vida com as amizades. Sejam 2, sejam 12.
É um lembrete que o hoje passa rápido, mas passa mais rápido se a gente não dividir. Engraçado, né?
E não digo dividir de preencher seu álbum na rede social com as fotos posadas, mas de estar, de verdade, aqui, agora. 15 anos… Tire fotos. Grave vídeos. Mas mais do que isso, grave na sua memória cada momento, risada, piada, zoeira. Cada alegria.
Os 15 são especiais. Os próximos 15 e os demais, também são, assim como cada memória que vai ficar. Aproveite.
Texto dedicado a querida amiga dos 15, Paulinha Cestari, que ficou encantada e foi brilhar numa outra morada, lá do alto.
Ok, já passamos a fatídica primeira semana do ano. Acredito que, com isso, esteja liberado oficialmente falar de metas de ano novo sem ser tão piegas assim.
Porém, estamos aqui na verdade para não falar sobre metas de ano novo. Ou as não-metas de ano novo? Ou as mesmas metas num ano novo? Enfim…
Tenho visto muito pelos canais sociais a fora a mensagem do “ano novo, mesmo eu”.
É aquilo, quando algo ressoa, as pessoas usam mesmo, sem limites. Por fim, eu também me simpatizei com a coisa na primeira vez que li; Me fez parar e refletir.
Na verdade, na verdade, eu já não tinha criado metas para o ano, já que o que acontece é que elas acabam ficando engavetadas e em março eu já nem lembro o que eu tinha prometido e me comprometido.
Ao contrário disso, esse ano mesmo antes de ver a moda do “ano novo, mesmo eu”, eu já tinha parado para pensar que cara eu gostaria que meu 2023 tivesse. E ele teria então cara de: continuidade e consistência.
2022 foi um ano acelerado por aqui. Corrido, intenso, movimentado, mas que eu pude evoluir (nem foi começar, foi evoluir) coisas que eu considero importantes na vida.
Pra quem me acompanha no Instagram já deve ter cansado de ver meus posts de manhã, depois que acordo o galo pra cantar e vou pra academia treinar e posto o “tá pago” do dia – sem escrever “tá pago”, eu juro. Mas falando sério, me exercitar tem me feito um bem incrível, principalmente pela manhã. Com o TDAH, a agitação, o dia-a-dia… os treinos me ajudam a focar no momento, a já entregar alguma coisa pela manhã da qual eu me esforcei pra fazer acontecer, que exigiu meu foco, presença e concentração e algo que me orgulho, já que estou fazendo pela minha saúde (física e mental).
Atrelado diretamente a isso vem a alimentação. Desde 2020, nós aqui em casa resolvemos diminuir bastante o consumo de carne. Com isso introduzimos mais vegetais na alimentação, mais grãos, mais frutas e etc. Outro hábito que quero manter. Não aumentar, só de manter e ser consistente já estará ótimo. O mais legal é que a alimentação por fim reflete nos exercícios, que reflete no trabalho, enfim, uma cadeia de reflexos positivos.
…
Ah sim, no entanto, voltar a blogar, criar conteúdo e compartilhar com vocês, essa sim foi o que eu chamei de “re-meta”. Já foi um objetivo um dia, hoje ele voltou com uma outra missão, a missão de deixar um tipo de “legado”. Não é nova a meta, mas tá precisando ganhar consistência. Acompanhe…
…
Enquanto isso, sigo lutando com desejos antigos e que, um dia, já foram metas, como ler mais livros por exemplo. Esse ainda não encontrei a solução. Mas tudo bem, devagar e com tentativa e erro, a gente chega lá.
O fato é que, depois que eu coloquei um objetivo um pouco mais prático, com motivações um pouco mais enraizadas no que me faz bem – depois de me conhecer e experimentar muito – a coisa fluiu.
Eu não posso falar que cumpri minha “meta de fazer mais exercícios”, ou de “comer melhor”. Por que a meta, afinal, é continuar fazendo exercícios e continuar me alimentando bem. Consistentemente.
Como dizem, o novo ano é um novo ciclo. Mas quando a gente lembra que o novo dia também é um novo mini-ciclo, então fica um pouquinho menos complicado levantar e cumprir a meta de fazer o exercício de hoje e cuidar do almoço de hoje.
Por um ano de mais bons e leves compromissos com você! Contínuos, consistentes, novos ou re-metas. O importante é o bem que traz.
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