No final desse ano de 2023, as férias, finalmente, vieram.

Eu aproveitei alguns dias tranquilos para apenas ler, me exercitar, cozinhar e descansar, tanto em casa quanto numa curta viagem às montanhas frias da linda Monte Verde, em Minas Gerais – “Minas, meu país!”, gritam leitoras e leitores mineiros neste momento.

Eu aproveitei o tempo de reflexão e leitura com um livro muito legal chamado “Propósito – a coragem de ser quem somos”, presente do amigo Rodrigo Fagundes, e de autoria do Sri Prem Baba pela editora Sextante. O livro convida a reflexões interessantes sobre nossas crenças, história e responsabilidades, tudo baseado em muito autoconhecimento.

É curioso… não deveria haver nada de especial na Terra ter dado mais uma volta completa em torno do Sol, mas apesar da ciência, tem alguma magia em volta disso tudo, dos ciclos que começam e que se findam e das voltas que a vida dá, que levam a gente a refletir mais, não é mesmo?

Com o tempo, o livro, os pensamentos e um novo ano chegando, eu aproveitei para refletir o que é que me desagradou, o que não agregou na vida e que eu não queria levar para 2024 – como bom fã de Kobe Bryant, o número 24 do ano só me faz pensar: “hoje, melhor que ontem”.

Claro, você sabe que eu aproveitei o período para agradecer e reconhecer muita coisa boa do ano que passou, certo? É, mas foi só depois de refletir sobre o pouco que eu agradeci e reconheci o que foi acontecendo de bom durante os dias de 2023.

E assim foi… “reclamar menos”, “me afastar de gente com papo negativo”, “cuidar do meu tempo para escrever tudo o que não escrevi esse ano”, “reconhecer que eu tenho minhas forças e talentos, e não são pouca coisa”, “ligar um absoluto total de zero para o que as pessoas pensam”… entre outros que foram surgindo na lista.

Quando paramos pra pensar, é uma coisa impressionante o quanto nós mesmos acabamos nos colocando no nosso próprio caminho. Na maioria das vezes, isso nem é consciente… como diz o mesmo Rodrigo que me presenteou o livro: “nosso inconsciente é muito mais rápido que nosso consciente”.

Tudo que eu não quero levar comigo para esse novo ano só depende de mim. E isso é tão lindo! Criar o ano que a gente quer, cheio de criatividade e consciência, só depende de quem?

De uma coisa eu sei: vou conscientemente ficar de olho no inconsciente.

Um 2024 de muita consciência sobre você, pra você!