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crônica

Cotidiano

Providência divina

Estamos sempre precisando de uma providência dos céus.

Precisamos que os frutos brotem e as flores floresçam: aí vêm os céus com o sol.

Precisamos que os rios fluam, levem água às árvores, aos animais, transportem folhas. Vêm os céus com a chuva.

Precisamos que a polinização aconteça, que as plantas se espalhem, que cresça a vegetação, os pés de frutas. Vêm os céus com as abelhas, os beija-flores, os pássaros.

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Cotidiano, Vida

As pessoas que encontro na academia

Desconhecidos da academia são desconhecidos diferentes dos demais desconhecidos. Não são aleatórios.

Não sei a profissão, o tipo de música favorita, se gostam de Marvel ou de DC.

Eles não me conhecem. Não sabem se sou escritor, estudante universitário ou biólogo marinho — e que, no meu caso, gosto de Marvel e gosto de DC.

É diferente de cruzar com as pessoas na rua ou em um café.

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Cotidiano, Vida

Perspectiva

Perspectiva é uma palavrinha que muda TUDO na vida.

Não sei se com você acontece assim, mas comigo, toda vez que me pego abraçando minhas inseguranças e começando a me sentir mal por alguma “não-conquista”, a Vida dá o seu jeito de jogar em mim um balde de perspectiva — que costuma ser menos agressivo que o balde de água fria.

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Cotidiano, Vida

Olimpíadas e achocolatados

Eu confesso uma confissão difícil para um amante do esporte: eu perdi as últimas Olimpíadas.

Entre todos os acontecimentos devido à pandemia — que hoje parece só um filme que a gente assistiu em um streaming da vida — e tudo que acontecia de efeitos pós-pandêmicos na vida, sobrou zero energia para dedicar a qualquer coisa que não fosse viver.

As Olimpíadas de 2021 parecem que nem existiram no meu calendário esportivo. E olha, isso me dói um tanto falar.

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Vida

O vício do reclamador

Tem alguma coisa no reclamar que faz com que seja gostoso.

No começo…

Depois que você experimenta reclamar a primeira vez, meio que como um mau hábito ou, eu ouso dizer, até um vício, o amargor vai pegando, e a gente não consegue pensar direito.

Aquela coisa rançosa vai pegando na vida mesmo, meio que o paladar da gente muda. Qualquer vivência, qualquer acontecimento, os momentos da vida passam a ter muito mais potencial para a gente ver o que tem de ruim do que o que há de bom.

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Cotidiano

A arte do “é o que temos pra hoje”

Recentemente voltei a assistir um dos programas favoritos da minha adolescência — e só assim descobri que era um favorito. E descobri mais: quanta influência teve em mim.

“Smallville, as aventuras do Superboy” estreou em outubro de 2001, quando eu estava prestes a completar meus 15 anos. Colégio novo, entrada no ensino médio, numa fase nova da vida: da adolescência ao jovem adulto. Meio que tudo junto com o mesmo jovem Clark Kent.

Eu já era fã de quadrinhos há tempos – bem antes de “nerd” ter o significado que hoje possui – e até então haviam bons filmes do Superman, mas acompanhar um jovem Clark, seus problemas adolescentes e a descoberta de si mesmo e de seus dons e habilidades, poxa, era fácil se reconhecer.

Mas eu volto a falar mais disso em outro texto que já está aqui nos meus rascunhos. Hoje eu quero falar sobre música!

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Aprendizado, Criatividade

Os olhos do mundo

Cada um de nós percebe o mundo à sua maneira.

O azul que eu vejo provavelmente é diferente do azul que você observa. E não é só uma questão física, é uma questão de percepção. Esse mesmo azul pode causar uma sensação ou lembrança em mim, e outra em você.

Muitas vezes deixamos de ser autênticos para nos encaixarmos em alguma ideia coletiva, alguma proposta social do que é “mais bonito”, do que é “certo”, do que o “sucesso” deve parecer, e é uma proposta criada por alguém – alguém que não somos nem eu, nem você.

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Cotidiano

Presentes de Natal desconhecidos

25 de Dezembro, 9 horas da manhã do dia de Natal. Voltávamos da capital para o interior quando o carro começa a reclamar.

Os barulhos vinham de algum canto. Procuro um lugar seguro, encosto o carro e checo os pneus, tudo ok. Vamos seguir viagem então…2 metros à frente… tumtumtum.

Encontro um posto de gasolina, desejo Feliz Natal e encosto o carro. É algo do motor. Ainda bem que alguém inventou o seguro automotivo. Chamo o guincho.

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