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O tal do “ano novo, mesmo eu”.

Ok, já passamos a fatídica primeira semana do ano. Acredito que, com isso, esteja liberado oficialmente falar de metas de ano novo sem ser tão piegas assim.

Porém, estamos aqui na verdade para não falar sobre metas de ano novo. Ou as não-metas de ano novo? Ou as mesmas metas num ano novo? Enfim…

Tenho visto muito pelos canais sociais a fora a mensagem do “ano novo, mesmo eu”.

É aquilo, quando algo ressoa, as pessoas usam mesmo, sem limites. Por fim, eu também me simpatizei com a coisa na primeira vez que li; Me fez parar e refletir.

Na verdade, na verdade, eu já não tinha criado metas para o ano, já que o que acontece é que elas acabam ficando engavetadas e em março eu já nem lembro o que eu tinha prometido e me comprometido.

Ao contrário disso, esse ano mesmo antes de ver a moda do “ano novo, mesmo eu”, eu já tinha parado para pensar que cara eu gostaria que meu 2023 tivesse. E ele teria então cara de: continuidade e consistência.

2022 foi um ano acelerado por aqui. Corrido, intenso, movimentado, mas que eu pude evoluir (nem foi começar, foi evoluir) coisas que eu considero importantes na vida.

Pra quem me acompanha no Instagram já deve ter cansado de ver meus posts de manhã, depois que acordo o galo pra cantar e vou pra academia treinar e posto o “tá pago” do dia – sem escrever “tá pago”, eu juro. Mas falando sério, me exercitar tem me feito um bem incrível, principalmente pela manhã. Com o TDAH, a agitação, o dia-a-dia… os treinos me ajudam a focar no momento, a já entregar alguma coisa pela manhã da qual eu me esforcei pra fazer acontecer, que exigiu meu foco, presença e concentração e algo que me orgulho, já que estou fazendo pela minha saúde (física e mental).

Atrelado diretamente a isso vem a alimentação. Desde 2020, nós aqui em casa resolvemos diminuir bastante o consumo de carne. Com isso introduzimos mais vegetais na alimentação, mais grãos, mais frutas e etc. Outro hábito que quero manter. Não aumentar, só de manter e ser consistente já estará ótimo. O mais legal é que a alimentação por fim reflete nos exercícios, que reflete no trabalho, enfim, uma cadeia de reflexos positivos.

Ah sim, no entanto, voltar a blogar, criar conteúdo e compartilhar com vocês, essa sim foi o que eu chamei de “re-meta”. Já foi um objetivo um dia, hoje ele voltou com uma outra missão, a missão de deixar um tipo de “legado”. Não é nova a meta, mas tá precisando ganhar consistência. Acompanhe…

Enquanto isso, sigo lutando com desejos antigos e que, um dia, já foram metas, como ler mais livros por exemplo. Esse ainda não encontrei a solução. Mas tudo bem, devagar e com tentativa e erro, a gente chega lá.

O fato é que, depois que eu coloquei um objetivo um pouco mais prático, com motivações um pouco mais enraizadas no que me faz bem – depois de me conhecer e experimentar muito – a coisa fluiu.

Eu não posso falar que cumpri minha “meta de fazer mais exercícios”, ou de “comer melhor”. Por que a meta, afinal, é continuar fazendo exercícios e continuar me alimentando bem. Consistentemente.

Como dizem, o novo ano é um novo ciclo. Mas quando a gente lembra que o novo dia também é um novo mini-ciclo, então fica um pouquinho menos complicado levantar e cumprir a meta de fazer o exercício de hoje e cuidar do almoço de hoje.

Por um ano de mais bons e leves compromissos com você! Contínuos, consistentes, novos ou re-metas. O importante é o bem que traz.

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