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Criatividade

Criatividade

O segredo e o sagrado da vulnerabilidade

Compartilhamos pratos, aniversários, fotos dos bichos, risos dos filhos, viagens.

Compartilhamos amigos, esportes, eventos, shows, livros.

Num tempo em que a fronteira entre o online e o offline já não passa de um ponto, a autenticidade é, ao mesmo tempo, artigo de luxo e uma possibilidade constante.

Às vezes, é quase imperceptível se estamos sendo verdadeiros ou apenas “seguindo mais uma trend”.

Já não é segredo: para sermos criativos com autenticidade, a vulnerabilidade é essencial — oi, Brené Brown!

A questão é: num tempo em que nos expomos até demais, onde traçamos a linha do horizonte saudável? Onde, com quem e como ser vulnerável?

Na nossa criação, sermos vulneráveis não é só possível, é necessário. É isso que a torna única.

Como já disse aqui antes: todo texto é uma janela para um novo pedaço da alma do autor.

A vulnerabilidade é o que nos conecta como humanidade. É o que nos faz reconhecer nossas dores, alegrias, o que nos arranca risadas e o que nos põe a filosofar.

Ao mesmo tempo, e aqui vou ser vulnerável com você, defendo que existem pensamentos, ideias e filosofias que podem — e talvez devam — ser só nossos. Não como segredos, mas como sagrados.

São esses os sagrados de uma vulnerabilidade consciente que nos conecta a nós mesmos. E, ainda assim, nos permitem criar com autenticidade. A autenticidade de quem sabe quem se é.

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Cotidiano, Criatividade

Coisas que eu queria ter feito

Vira e mexe eu dou a sorte de encontrar alguma coisa que fala tanto comigo que a única coisa que consigo pensar é: uau, que experiência incrível, eu queria ter feito aquilo.

Eu estava assistindo à entrevista do Ryan Reynolds e do Hugh Jackman no PodPah — incrível entrevista, por favor, assistam, apenas… assistam… os quatro, maravilhosos, sou fã, foi a entrevista do amor e da amizade. Não vejo a hora de assistir ao novo Deadpool e Wolverine…

Desculpa, me perdi, onde eu estava?… Ah, sim, assistindo à entrevista, então…

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Criatividade

Idéias fora do tempo

Não sei se acontece com você, mas comigo vira e mexe. Algumas idéias aparecem fora do tempo.

Tem vezes que uma idéia para um texto aparece no meio de uma coisa impossível de se anotar a idéia – e claro que você sabe, se não anotar, esquece. Literalmente.

Ela vai embora? Não. Ela só fica escondida, meio que de birra por que foi esquecida, sabe, escondidinha atrás de um móvel ou no fundo do guarda-roupa da cabeça.

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Aprendizado, Criatividade

Ignorando instintos

Teve um tempo que o Blumerangue foi muito mais agitado e povoado de textos do que é hoje em dia.

Foi meio assim que descobri o quanto eu me encontrava realmente ao escrever. Eu tinha alguns indícios antes do blog, desde mais molecão. Até hoje segue assim: meu primeiro instinto quando alguma coisa pipoca na minha cabeça é escrever.

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Criatividade

Sempre criando

Criatividade não devia ser, mas vira e mexe se torna um negócio polêmico.

Principalmente se você tem um trabalho ou carreira em áreas comunicativas ou artísticas, é praticamente certo que vão te julgar como pessoa criativa. Mas… nem sempre.

Quer dizer…

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Aprendizado, Criatividade

Os olhos do mundo

Cada um de nós percebe o mundo à sua maneira.

O azul que eu vejo provavelmente é diferente do azul que você observa. E não é só uma questão física, é uma questão de percepção. Esse mesmo azul pode causar uma sensação ou lembrança em mim, e outra em você.

Muitas vezes deixamos de ser autênticos para nos encaixarmos em alguma ideia coletiva, alguma proposta social do que é “mais bonito”, do que é “certo”, do que o “sucesso” deve parecer, e é uma proposta criada por alguém – alguém que não somos nem eu, nem você.

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Aprendizado, Criatividade

O Indiana Jones da alma

“Descubra seus talentos”. Já parou pra pensar nesse tipo de frase?

Eu tenho uma certa mania, talvez seja mania de escritor, de olhar literalmente para uma palavra – e eu digo “literalmente” na plenitude de seu significado.

Logo, “descobrir” é sobre “remover o que cobre”.

Então, de repente “descobrir a verdade” significa que a verdade está lá, ela só está coberta por algo – ou alguém (soa uma música dramática).

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